domingo, 21 de outubro de 2007

À revelia de tod@s nós querem nos impor uma Europa que não escolhemos, à qual nunca fomos chamados a pronunciar-nos sobre o que quer que fosse, pondo a descoberto o seu conceito de democracia. Esta não é a Europa que queremos, a Europa onde temos o direito de viver. Patrocinados pelo grande capital, com sua propaganda e em nome da competividade económica eles mentem descaradamente. Querem impor-nos condições de vida degradantes e cada vez mais nos roubam o direito ao bem-estar. É uma declaração de guerra a tod@as os trabalhadores europeus. É a luta de classe no seu melhor. Forçam-nos a aceitar a "lei da selva" onde os ricos e poderosos, os detentores do capital, com os seus instrumentos de controlo e coaçao, nos sugam a última restia de dignidade humana. E nós sabemos que as sanguessugas não se alimentam de pão mas de sangue, de suor e de lágrimas de tod@s nós. E é por isso que denunciamos aqui o pacto entre os Estados europeus e os grandes grupos economico-financeiros. Eles falam a uma só voz. Aliás, eles são uno sendo impossivel distinguir onde acaba um começa o outro. A este pacto nós respondemos com a nossa união. Gritemos nós a uma só voz para que o eco do nosso protesto os faça tremer e tomemos nós a rédea da nossa Europa, da Europa que queremos e sonhamos. E por isso tudo dizemos não: não ao Livo Verde, ao Livro Branco, ou a qualquer outro livro, qualquer que seja a sua cor, que vise perpetuar a nossa exploraçao. Dizemos não à legalizaçao dos despedimentos sem justa causa, não à "desregulamentaçao do hórario de trabalho", não à "redução dos direitos sindicais dos trabalhadores", não à reduçao dos salarios, não à generalizaçao da precariade, não à exploraçao laboral, não à degradaçao das condiçoes de vida, não à mercantilizaçao da educaçao, da saude e de todos os serviços básicos para o nosso bem-estar minimo. Como a falar não nos ouvem, também gritamos: NÃO AO TRTADO REFORMADOR DA CONSTITUIÇÃO EUROPIA, NÃO À EUROPA MILITARIZADA, NÃO À EUROPA FORTALEZA, NÃO À EUROPA DOS GRANDES E DOS PODEROSOS,NÃO AO NEO-LIBERALISMO E À EXPLORAÇÃO INSTITUCIONALIZADA. A tudo isto contrapomos com uma Europa dos povos e para os povos, uma europa d@s trabalhador@s, uma europa mais solidaria, fraterna, igualitária, uma europa anti-racista, anti-homofobica, anti-fascista, uma europa sem preconceitos que aceite as diferenças de tod@s, uma europa que não discrimine nenhum ser humano, uma EUROPA DE TOD@S E PARA TOD@S.
Folheto da FACP entregue na Manifestação do dia 18 de Outubro de 2007

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